Uso Indevido da Função Pública: Campanha Eleitoral em Espaços Institucionais
A utilização de funções públicas e recursos institucionais para promover campanhas políticas é uma prática que vai contra os princípios éticos que devem guiar o serviço público. No caso de diretores de escolas públicas estaduais de Teresina, que estariam utilizando grupos de WhatsApp oficiais para fazer campanha para um candidato a prefeito e angariar apoio entre os professores, o problema se agrava ainda mais.
O grupo de WhatsApp da escola tem uma finalidade clara: ser um espaço exclusivo para a comunicação e a gestão das atividades educacionais e administrativas. Usá-lo para promover um candidato não só desrespeita os demais colegas que não compartilham do mesmo alinhamento político, mas também viola o senso de imparcialidade que deve existir no ambiente de trabalho público.
Professores e servidores públicos têm o direito, como qualquer cidadão, de expressar suas preferências políticas. No entanto, utilizar seu cargo ou recursos institucionais para influenciar ou pressionar outros a seguir suas escolhas pessoais é uma conduta inaceitável. Essa prática gera um ambiente de trabalho tóxico, prejudica a convivência entre colegas de trabalho, e, sobretudo, desvia a função pública de seu propósito fundamental: servir à sociedade com ética e equidade.
A imparcialidade e o respeito à diversidade de pensamentos devem ser preservados em todos os âmbitos, sobretudo no ambiente escolar, que tem o papel de promover o pensamento crítico e o respeito às diferenças.
Zezo Freittas
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